«Proudhon revoltou-se contra a Declaração dos Direitos do Homem, porque fazia do mesmo homem apenas um animal político, a quem só direitos políticos eram reconhecidos, esquecendo que o homem também trabalha para se alimentar, e que há uma justiça social a realizar. Numa palavra, a democracia divinizou o indivíduo mas esqueceu a pessoa humana. O socialismo divinizou o produtor e o consumidor, mas esqueceu o homem. Eis porque nós nos revoltamos contra o socialismo, como Proudhon se revoltava contra a democracia.»
Augusto da Costa
in "Crespúsculo dos Deuses", Lisboa, 1933.
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